Este blog foi criado com o objetivo de divulgar as atividades realizadas pelo 2º período na disciplina Laboratório B do curso de Terapia Ocupacional da UFRJ

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Seu corpo...

Obs.: Nesta aula, infelizmente eu não estava presente, por isso vou colocar apenas a síntese do que aconteceu.
Material utilizado:
Sucata
Revistas

Papel pardo
Tinta guache

Foram coladas duas folhas e meia de papel pardo, depois as folhas foram estendidas no chão e uma pessoa deitava sobre elas e era desenhada por um colega.
Com os desenhos de corpos sobre as folhas, foi colado a sucata de forma que demonstrasse o que cada um era e o que sentia, o que fazia do seu lazer.

 



 

Amigo qualificado e acompanhante terapêutico...


O Amigo Qualificado era um estudante da área da saúde em processo de formação ou treinamento por supervisor que deveria criar um ambiente amistoso para que o paciente pudesse expressar os seus conteúdo.
O Acompanhante Terapêutico dedica-se ao cuidado de pessoas cujo sofrimento, agudo ou crônico, justifique intervenções em suas atividades cotidianas nos espaços públicos e privados.
Alguns exemplos de sintomas e afecções que constrangem o sujeito em suas relações sociais são: depressão, fobia, síndrome de pânico, distúrbio bipolar, distúrbios de aprendizagem, transtornos alimentares, toxicomanias, alcoolismo, crises de ansiedade, crises psicóticas, doenças terminais ou degenerativas, perdas cognitivas e neurológicas. Trabalha em conjunto com psiquiatra, estendendo o tratamento psiquiátrico ao cotidiano do paciente.O AT é dispositivo clínico que contribui para evitar recidiva de crises e isolamento social. Em algumas circunstâncias, apresenta-se como alternativa a internações psiquiátricas.
Há casos em que mais de um profissional se ocupa do mesmo paciente. É o que chamamos equipe multidisciplinar. O mais comum é a reunião de médicos, psiquiatras, psicanalistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicopedagogos, enfermeiros e acompanhantes terapêuticos ou qualquer combinação de profissionais de saúde.Também houve um aumento na variedade de ambientes possíveis para o atendimento, podendo atender na casa, escola, bares, praças, parques, ambiente de trabalho, etc. Neste momento, o leitor pode então pensar “Então o AT serve pra tudo! E o consultório?”. Esta questão AT x Consultório é ainda discutida na literatura. Acreditamos que o mais importante é verificar qual a melhor opção para o cliente, qual o atendimento que poderá suprir com mais eficácia as suas necessidades.


Fontes: http://acompanhamentoterapeutico.com/
http://www.nucleopercepcao.com.br/2011/05/o-que-e-acompanhante-terapeutico/

Entrevista semi-estruturada...

Nome, idade, estado civil, dependentes e profissão. 

Há quanto tempo você atua nesta profissão?
Como escolheu esta profissão?
Qual o tempo diário e semanal de seu envolvimento com o trabalho?
Quais são as dificuldades e facilidades da profissão?
Você acha que a sua atividade profissional tem impacto sobre a saúde? Se sim, quais?
De que forma você compensa esses impactos?
O seu trabalho é prazeroso para você? É indiferente? Ou você o realiza porque é uma necessidade?
Qual a rotina do seu trabalho?
Você acha que seu ambiente de trabalho colabora para melhor realização do mesmo? Se sim, se não, porquê?
O que é o lazer para você?
Você tem tempo para o lazer durante a semana?
Quais são as suas atividades de lazer?

Mapa da rotina diária.
Análise dos postos de trabalho: ambiente, som, cheiro, luz, ventilação, espaço físico, recursos, relação com os colegas.






 
Através desta entrevista, podemos perceber os postos de trabalhos e o tempo médio de lazer que as pessoas reservam no seu dia a dia. Após realizar esta entrevista, fizemos um relógio da rotina destes trabalhadores para que eles mesmos pudessem perceber como está divido o seu tempo e se estão aproveitando ele da melhor forma possível. Foi um ótimo método de avaliação não somente dos postos de trabalho mas também da qualidade de vida das pessoas.


Lazer...

--- O que você entende por lazer?

Pois esta foi a nossa discussão em aula, o que é o lazer, como as pessoas veem o lazer e se tem tempo para ele. No nosso dia a dia corrido, muitas vezes não nos preocupamos em como nós aproveitamos o nosso tempo e a qualidade de como isso acontece. Para muitos, o lazer é falta do que fazer, e como o velho ditado diz... "mente vazia oficina do ...". Mas porque não podemos simplesmente não fazer nada? Essa é uma pergunta que eu mesma já me fiz várias vezes, e sim, nós podemos não fazer nada ou gastar o nosso tempo com o lazer, com o nosso bem estar, com alegria. É claro que trabalhar é importante, mas afinal, a vida não se resume em trabalho, e se isto está acontecendo, é porque tem alguma coisa errada.



Estresse mata os neurônios
"Excesso de trabalho, medo da violência, irritação com o trânsito. Tudo isso provoca uma inflamação que pode levar as células cerebrais à morte."
http://saude.abril.com.br/edicoes/0281/bem_estar/conteudo_206506.shtml

É por essa, entre outras coisas que nós temos que nos permitir. Permitir não fazer nada, permitir ler um livro, ir a um teatro, ter um hobbie, e fazer todas as coisas que possam nos proporcionar o bem estar de uma forma saudável. E se a desculpa é dinheiro, não tem problema, o que mais temos hoje, são projetos e atrações gratuitas e aberta a todos. Então não temos mais desculpa, temos que rever como anda nosso tempo e realmente aproveitar o lazer.



E pra fechar essa reflexão sobre o lazer, recomendo que vocês deem uma olhada =D
Lazer é coisa séria -> http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/jornal90/comportamento_lazer.aspx

Apresentação em sala...

Na ausência da professora Patrícia, tivemos uma aula com o monitor Luís que observou e fez questionamentos sobre a atividade feita com as texturas.
Foi incrível como vários objetos podem formar visualmente e através do toque, figuras lindas que podem ser vistas através dos olhos e das mãos.
Lemos um texto sobre o uso do corpo no processo terapêutico e fizemos um resumo.
                                                              Trabalho do Geraldo Albertacci

                                                                   Trabalho da Jessika Kojima

Dia do Terapeuta Ocupacional...

Dia 13 de outubro foi o dia do terapeuta ocupacional e para comemorar o dia desse maravilhoso profissional, foram apresentadas diversas homenagens pelo país. Entre elas, uma em especial me chamou atenção : http://180graus.com/politica/fisioterapeutas-e-terapeutas-ocupacionais-recebem-homenagem-na-alepi-468216.html

... "seis anos depois, em 1975, foi criado o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, que veio exercer o controle ético, científico e social das atividades da fisioterapia e da terapia ocupacional, dos profissionais e das empresas prestadoras de serviços. Ao longo dessas quatro décadas de regulamentação, estas profissões conquistaram o reconhecimento da sociedade. Hoje são valorizadas e estão inseridas em todos os níveis de atenção à saúde, seja na promoção, na prevenção, na recuperação de pacientes e colaborando no processo de inclusão social daqueles que estão na linha dos ditos excluidos".
Depois de destacar os serviços prestados à saúde pública do Piauí, Ismar Marques foi aplaudido quando defendeu a necessidade de expansão da rede integrada de atendimento às pessoas com deficiência, bem como a utilização do fisioterapeuta e do terapeuta nos Programas de Saúde da Família desenvolvidos pelas prefeituras, com recursos do governo federal.



Texturas...

Neste dia, a professora nos passou uma tarefa muito interessante... procurar pela faculdade vários tipos de texturas.
Paredes, o chão, folhas de árvore, letras em alto relevo, e até mesmo tampa de bueiro, vidro da caixa de extintor de incêndio e grade do ar condicionado se tornaram vítimas da nossa busca por texturas. Foi muito divertido e ao mesmo tempo muito impressionante perceber a quantidade de formas e detalhes que estão a nossa volta e que pouco, ou melhor, que nem percebemos durante o dia a dia.
O melhor de tudo, foi olhar com os outros olhos para o ambiente que nos cerca a cada dia e ver a beleza de pequenas coisas que geralmente não prestamos atenção.
Depois da busca pelas texturas, voltamos para a classe e comparamos nossas texturas com a dos colegas. E aí, eis a surpresa... após tanto trabalho a professora nos pede para que rasgássemos as folhas com as texturas, o que para mim em especial, foi um choque, porém foi um choque passageiro, pois logo ela explicou que queria que montássemos figuras e preenchêssemos com as texturas recortadas.





Montagem em alto relevo
Trabalho para casa: Montar uma imagem em alto relevo se utilizando de diversos tipos de objetos.
Diversos tipos de materiais como lixa, fósforo, linha, clips, foram usados, como um colega de classe que fez uma imagem só com alimentos. Além da criatividade, o cuidado com os materiais delicados são a chave para fazer este trabalho, um trabalho delicado que expande os sentidos e a maneira como se observa uma imagem, indo além da visão e dando lugar também ao toque e a sensibilidade dos objetos.


Grafite...



A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;

Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
Tag: é a assinatura de grafiteiro.
Toy: é o grafiteiro iniciante.
Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com

Camisas...

Confecção da camisa
Material usado:
 - Uma camisa de malha (algodão)
- Tinta Jet (usado em grafite)
- Papel cartão
- Jornal
- Estilete
- Fita crepe
- Lápis
- Sombra de uma imagem
- Papelão
Etapas:
1º - Colamos a sombra da imagem escolhida sobre o papel cartão.
2º - Recortamos o entorno da imagem com o estilete. Está pronto o molde.
3º - Fomos para um lugar aberto e colocamos um pedaço de papelão por dentro da blusa para dar firmeza. Por fora, foi colocado o molde sobre o local escolhido na blusa e em volta do molde foi preso jornal com a fita crepe de forma que não manchasse fora do local determinado.
4º Depois disso, foi somente se divertir lançando a tinta sobre o molde de uma distância e quantidade adequada e ver sua linda blusa estampada.

Experiência sobre aula:
Uma tarefa muito divertida, pois quando se vê sua blusa estampada depois do trabalho duro (pois é um pouco trabalhoso), é uma sensação muito recompensadora. Sem contar que, pode ser uma boa fonte de renda alternativa.

Rudolf Laban

Ainda nesta perspectiva do corpo, é muito interessante falar um pouco de Rudolf Laban.
"Segundo Laban (1980, cit. por Oliveira, 2009), o movimento perspectivava-se holisticamente como um processo onde os segmentos do corpo, das formas, do espaço e das relações se combinam mas não formam o todo, sendo o todo mais do que as partes. Baseou-se no paradigma de que o movimento humano é sempre constituído dos mesmos elementos, quer seja na arte, no trabalho e no cotidiano diário.
Todos os trabalhos que desenvolveu foram sobre os elementos que constituem o movimento e a sua utilização, dando ênfase aos aspectos psíquicos e fisiológicos que levam o ser humano ao movimento. A metodologia e a profundidade do seu estudo ajuda-nos a perceber o ser humano através do movimento nos mais diversos aspectos e pode ser aplicada nos diferentes sectores da actividade humana, artes, educação, trabalho, psicologia, sociologia, etc.
Foi através do seu sistema de Análise do Movimento que muitos dos seus seguidores começaram a introduzir a Dança em contextos terapêuticos e Dança Educativa."

http://dancoterapia.wordpress.com/dancoterapeutas/rudolf-laban/


Corpo...

Palestra com o professor Marcos
De início, o profº Marcos nos pediu para que fizéssemos o desenho de um corpo. Depois, mostramos nossos desenhos e ele fez uma pequena análise sobre o que poderia ter nos levado a fazer aquele corpo da forma que desenhamos, salientando que algumas pessoas que privilegiaram ou deixaram de fazer partes do corpo podem ter ligações diretas com aquelas partes. Isto contribuiu para o início de um debate sobre consciência corporal, que é um trabalho expressivo.
Foi abordado o conhecimento do corpo por duras perspectivas, esquema corporal e imagem corporal.
O esquema corporal é o senso de percepção do corpo que é dividido em esterocepção (visão, tato, olfato, paladar e audição), propriocepção (sentido de posição, sentido de movimento) e interocepção (sensação visceral).
Já a imagem corporal é baseada no afeto, um exemplo disso é que o bebê quando nasce não tem a noção plena do seu corpo, ele acha que ele e o corpo da mãe são um só, uma relação simbiótica, e para romper esse elo é necessário uma “castração”, que ocorre quando são impostos horários e regras para a criança e ela começa a conhecer seu próprio corpo, o que faz desta “castração” um mal necessário.
Finalizando, o professor nos proporcionou um momento muito relaxante e ao mesmo tempo agonizante, com a passagem de alguns objetos sobre nosso corpo que nos fez sentir e conhecer diversas sensações, e nos mostrou como é importante as experimentações para o conhecimento do nosso próprio corpo.

sábado, 5 de novembro de 2011

Retorno...

Depois de um certo tempo de descanço, é hora de voltar ao blog =D
Agora estamos no 2º período e nossa disciplina se chama laboratório B, estamos dando seguimento ao trabalho que iniciamos no 1º período com a profº Patrícia.
Espero que gostem deste novo "começo".

E para começar bem, a professora Patrícia nos ensinou uma brincadeira chamada Dig dig boy, dig boy, joy joy. Nesta brincadeira, a turma se dividiu em duas fileiras e o primeiro da fila tinha que inventar movimentos no ritmo do dig dig boy, dig boy, joy joy e a pessoa atrás deveria repetir seu movimento e assim por diante, até chegar ao fim da fila. Muito fácil, não é?!
Na verdade não, o segredo da brincadeira é que quando o primeiro estiver fazendo seu segundo movimento a pessoa seguinte deve estar realizando o movimento anterior, e isso causou uma confusão a ponto de depois de várias tentativas só conseguirmos chegar ao fim da brincadeira uma vez. Em meio a muito riso e descontração, iniciamos mais um sementre...